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  • Watch Online / «Trabalho político-militar com as massas (sem ilustrações)" Carlos Lamarca: download fb2, leia online



    Sobre o livro: ano / Carlos Lamarca da Conceicano (1937-1971) - revolucionário brasileiro, um dos líderes do resistência armada à ditadura militar-fascista; membro da direção da Vanguarda Revolucionária do Povo (RAN), depois da Vanguarda Revolucionária Armada – Palmares. O regime militar declarou-o traidor nacional e inimigo do Estado e, após a queda da ditadura, foi totalmente reabilitado e promovido postumamente a coronel. O terceiro de seis filhos na família de um curtidor. Em 1947 ingressou na escola de cadetes, apresentou excelentes resultados e em 1957 foi matriculado na Academia Militar das Agulhas Negras. Lá ele começou a ler o jornal clandestino do Partido Comunista Brasileiro, Voz Operaria. Formou-se na academia militar em 1960 e em setembro de 1962 alistou-se no Batalhão Suez, unidade brasileira da força de paz da ONU no Oriente Médio. Um ano de serviço na Faixa de Gaza causou forte impressão em Lamarck com as péssimas condições de vida da população árabe. Foi então que Lamarck se voltou pela primeira vez para as obras marxistas. Lamarck não aceitou o golpe militar de 1964 e começou a estabelecer ligações com as forças de resistência clandestina à ditadura; designado para guardar presos políticos, ajudou na fuga do capitão da Aeronáutica preso Alfred Rebeiro Dandt. Em 1965, LaMarca criou um círculo de pessoas com ideias semelhantes no quartel de Keytown, que optaram pela luta armada revolucionária. Em 1967, Lamarque foi agraciado com o posto de capitão, altura em que o seu grupo já tinha ligações e conduzia discussões com o Movimento Nacionalista Revolucionário, facções radicais da Política Trabalhista, Acção para a Libertação Nacional e a Academia Russa de Ciências. O grupo de Lamarck, que se juntou ao RAS, abandona o exército. Tendo se tornado ilegal, Lamarca começa a preparar uma base de retaguarda para a guerrilha rural. Paralelamente a este processo, ocorre a unificação de diversas organizações revolucionárias, cujo resultado em 1969 é o surgimento da “Vanguarda Revolucionária Armada – Palmares”. Em 1970, a localização de um campo de treino de guerrilha numa zona rural foi descoberta pelas autoridades, e grandes forças militares, incluindo artilharia e aviação, estiveram envolvidas na operação para destruí-lo. Porém, Lamarque consegue tirar o time do cerco. Retornando do meio rural, participa do planejamento e execução de ações de guerrilha urbana, destinadas não só a desenvolver e apoiar a luta armada no país, mas também a libertar presos políticos (um grupo de revolucionários clandestinos foi libertado em troca do embaixador suíço Giovanni Enrique Bucher capturado por guerrilheiros). Nesse período, Lamarck se dedicou ativamente à autoeducação, analisando experiências anteriores e trabalhando na sistematização delas no manuscrito “Notas de Guerra”. Como resultado de divergências organizacionais internas, em 1971 Lamarca deixou a Vanguarda Revolucionária Armada – Palmares e ingressou no Movimento Revolucionário de 8 de Outubro. Para organizar uma base de retaguarda, a direção do movimento o envia para o estado da Bahia. No entanto, as sucessivas falhas do subsolo urbano permitiram ao regime militar isolar e isolar o grupo de Lamarck. Durante a operação punitiva, o destacamento foi destruído e o próprio Carlos Lamarca ficou gravemente ferido. Junto com o guerrilheiro Zequinha (José Campos Barreto), ele rompeu o cerco e fez uma marcha de 20 dias e 300 quilômetros pela selva, após a qual foram ultrapassados ​​pelo inimigo. Ambos os guerrilheiros recusaram-se a render-se e morreram em batalha. Publicado na revista “Punto Final” (Santiago do Chile), 1969, nº 88. Tradução do espanhol e comentários de Evgeny Liskin, editado por Alexander Tarasov.